terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dandara Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi..

Dandara


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






Nota: Para outros significados, veja Dandara (desambiguação).


Dandara foi uma guerreira[1] negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos Palmares [1][2] e mãe de seus três filhos[1]. Suicidou-se depois de presa[1], em seis de fevereiro de 1694, para não voltar na condição de escrava. Não existem dados sobre sua vida, e os relatos são lendas[2].


Árvore genealógica de Dandara, baseada nas informações do site da TV Brasil[3], em Reginaldo de Souza Santos[1] e em Décio Freitas[4]:


Algum Rei do Congo
















Aqualtune


















Ganga Zumba


Ganga Zona


Sabina
















Zumbi dos Palmares


Dandara






















filho filho filho











Vozes femininas !!!

Vozes femininas - O ativismo das mulheres negras brasileiras



O ativismo de mulheres negras não apenas na sociedade brasileira, mas em toda a história da diáspora, ultrapassa as demarcações históricas impostas pelas datas que marcam o início do feminismo no mundo. Muito antes das mulheres buscarem direitos iguais no mercado de trabalho, as mulheres negras eram a principal força de trabalho que impulsionava o crescimento do Brasil como nação. De Dandara a Luiza Mahin e de Carolina Maria de Jesus até Benedita da Silva, a história das mulheres negras é marcada por luta, militância e pela bravura necessárias para enfrentar muitas vezes triplas jornadas e sofrer duplamente com a discriminação.






Com a intenção de apoiar essas mulheres nas batalhas do dia a dia e partilhar experiências que possam servir como incentivo para continuar a luta, foram criadas no decorrer da história, entidades de mulheres negras com as mais diversas características.






Dentre essas instituições está a ONG carioca Criola, que há duas décadas atua na formação de mulheres negras, para que essas se tornem agentes de transformação da sociedade, com ações voltadas para as áreas da saúde, economia, trabalho, direitos humanos, ação política e articulação com movimentos sociais, entre outras.






Dentre as fundadoras da Criola está a coordenadora geral, Jurema Werneck, que vê o ativismo como algo latente as mulheres negras brasileiras e aponta como ponto de partida da luta dessas mulheres, o exemplo transmitido pelas Ialodês, orixás femininas, representadas na mitologia africana sempre por personalidades fortes e pela autonomia marcada significativamente pela maneira pelas quais elas impõem sua vontade aos orixás masculinos que fazem parte do panteão.






Em entrevista exclusiva a afrobrasnews, Jurema Werneck, fala sobre a luta de mulheres negras, as conquistas já obtidas e sobre o que ainda é necessário enfrentar, nessa jornada pela sobrevivência.






afrobrasnews - A Criola existe há aproximadamente duas décadas, quais as necessidades que motivaram a criação da instituição e como foi o processo para que essa se concretizasse?


Jurema Werneck - Primeiro, a necessidade de dar continuidade a uma herança das mulheres negras, que se refere à atuação política - desde sempre, fomos ativas e ativistas. Criola é uma forma de passar adiante esta herança.


Segundo, a certeza de que o racismo patriarcal tem um funcionamento diferenciado segundo o sexo e a identidade de gênero das pessoas. Assim, uma vez que mulheres, homens, lésbicas, homossexuais e transexuais vivenciam o racismo de modo diferente, é preciso dar visibilidade a seus diferentes mecanismos, bem como às diferentes formas de enfrentamento necessárias. Ao lado de reconhecermos a necessidade urgente de tornar explícitas nossa recusa e condenação às opções violentamente sexistas em curso na sociedade em geral e no interior das comunidades negras, que buscam anular nossa potência e capacidades de ação.






afrobrasnews - Nesse período quais são os avanços que vocês observam na luta das mulheres negras no Brasil e o que ainda precisa ser conquistado?


Jurema Werneck - São 19 anos de existência. O mundo não muda tão rápido. Mas novos posicionamentos, novas condições de luta e participação na sociedade podem ser percebidas na sociedade brasileira. Um forte exemplo são as novas intelectuais negras: uma conquista da luta. Nós que começamos na década de 80 ou 90 tínhamos grandes referências intelectuais negras, mas eram poucas. Falo de mulheres como Lélia Gonzáles, Beatriz Nascimento e outras poucas, que colocaram seu pensamento, seu talento, sua visão de mundo como suporte às nossas lutas de transformação. Agora estamos formando um número muito maior de intelectuais - espero que elas respondam e percebam o tamanho de sua responsabilidade.


Podemos verificar também que, ainda que o sexismo continue em vigor, não é tão esdrúxula, na sociedade, a visibilidade de mulheres negras em luta falando e seu próprio nome.






afrobrasnews - Na Criola vocês desenvolvem projetos em diversas áreas. Qual o perfil das mulheres que procuram a instituição e que tipo de atividades são desenvolvidas?


Jurema Werneck - Nosso trabalho é de e para mulheres negras. Assim, os perfis são os mesmos que nós temos: diferentes escolaridades, diferentes faixas de renda, diferentes possibilidades de luta, diferentes graus de experiência das violências do racismo patriarcal. Nossa tarefa é propor a elas e com elas novas estratégias de ação, compartilhar informações e conhecimentos e atuar juntas nas lutas que são necessárias.






afrobrasnews - Em sua opinião, quais são as políticas públicas voltadas para a questão de gênero, especialmente ao se tratar de mulheres negras no Brasil, que ainda precisam ser construídas pelo governo?


Jurema Werneck - Apesar da forte atuação de Criola no campo da defesa e análise de políticas públicas das diferentes esferas (municipais, estaduais e nacionais), não encontramos ainda nenhuma política efetiva e consistente que tenha as mulheres negras como prioridade. Isto dá a medida de quanto temos que caminhar e do tamanho da dívida brasileira conosco - especialmente se considerarmos que estamos há 9 anos com governos nacionais de esquerda, que tiveram e têm mulheres negras em seu primeiro escalão! É preciso que estes governos, administradores da riqueza produzida em grande parte por nós, mulheres negras, nos devolvam o que é nosso por direito - em forma de políticas de educação, de saúde, de trabalho e emprego, de moradia, de transporte e etc - com vigor suficiente para eliminar as disparidades que existem no Brasil entre as mulheres negras e as mulheres brancas. E, principalmente, acabar com o privilégio dos homens brancos na apropriação das riquezas nacionais. Foi para isso, por sinal, que estes governos receberam novos votos.






afrobrasnews - Você acredita que o fato de a presidente do Brasil ser uma mulher pode impulsionar a criação dessas políticas?


Jurema Werneck - Acho que o fato de termos uma mulher na Presidência é uma consequência de nossa luta - e que dá a ela uma responsabilidade insuperável de fazer valer a herança e o mandato que recebeu. Mas para isso, é preciso, mais do que ser mulher, estar disposta a romper com o racismo patriarcal e derrubar toda a rede de privilégios que ele deixa disponível para todos os que são brancos, inclusive esta mulher que está na presidência. É preciso também que nós mulheres negras nos posicionemos nas lutas por nossos direitos de forma consistente, recusando cooptações e buscando novas estratégias para darmos os passos necessários à mudança real.


Por: Daniela Gomes









Atenção Mulheres!!!

Mulheres Negras, Companheir@s de Jornada,







O site "Mulheres negras: do umbigo para o mundo", online desde 1999, ano de sua ciração, tem concentrado suas ações em prol da emancipação política, econômica e cultural das mulheres negras brasileiras, tendo como suporte as tecnologias de informação e comunicação. Essa é nossa missão: oferecer informação qualificada sobre temas de interesse da comunidade negra e que interferem nas configurações raciais da sociedade brasileira.






Na contemporaneidade, o acesso à informação passa a ser direito fundamental para cidadãs e cidadãos comprometidos com o desenvolvimento humano. Nenhum indivíduo, nenhum grupo, nenhuma sociedade, nenhum país pode ser alijado desse direito. Um de nossos principais objetivos nesse site é colocarmos à disposição de vocês informações e conhecimentos que são de suma importância para a emancipação de gênero e de raça, enfim, para aquel@s que buscam justiça social.






Acreditamos que desta forma estaremos contribuindo para o alcance de um mundo mais justo e para dar mais visibilidade à comunidade negra, tão vilipendiada na construção histórica de nosso país.






Nosso trabalho, entretanto, depende muito de sua contribuição. Para mantermos esse site atualizado, com informações dispnibilizadas para tod@s, contamos com você!!!






O trabalho em rede dará o tom de nosso site. Colabore, participe, dê sua opinião, envie suas comunicações, produção acadêmica, mantenha atualizado o nosso cadastro de pesquisador@s negr@s e as informações sobre a sua entidade.






Sejam tod@s muito bem-vind@s!










Eliane Borges


Organizadora


Março, 2011





Homenageado 2011 no Blog da Cosnciência Negra é!!! Afonso Arinos...l



 

















Jurista e político mineiro (27/11/1905-27/8/1990). Afonso Arinos de Melo Franco é um dos autores do Manifesto dos Mineiros, de 1943, que apressa a derrubada da ditadura Vargas. Nascido em Belo Horizonte, forma-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Elege-se deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN), em 1947, e notabiliza-se pela chamada Lei Afonso Arinos, contra a discriminação racial.
Em 1954, líder da oposição na Câmara dos Deputados, é um dos dirigentes da campanha contra Getúlio Vargas. Em 1958 elege-se senador. Ministro das Relações Exteriores em 1961, retorna ao cargo em 1962, durante o governo João Goulart, mas volta-se contra o presidente e apóia o golpe militar de 1964.
Afasta-se dos militares por discordar da legislação autoritária. Apesar disso colabora com o governo durante a gestão de Ernesto Geisel, propondo reformas constitucionais. É eleito senador constituinte em 1986, pelo estado do Rio de Janeiro, e preside a Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte

domingo, 20 de novembro de 2011

Personalidades Negras

HOMENAGEM AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

No dia da consciência negra, Abujamra entrevista o angolano Kiesse Manga...

Museu Afro Brasil: África, diversidade e permanência

Museu Afro Brasil

TRAÇOS DA CULTURA AFRICANA.

Menina Bonita do Laço de Fita

Histórias Animadas - A Cor da Cultura - Bruna e a Galinha d'Angola

MÁSCARAS AFRO-BRASILEIRAS

ARTE AFRICANA

Dança Afro Brasileira

Museu Afro Brasil: religiões afrobrasileiras

Museu Afro Brasil: história e memória

BELEZA NEGRA

Museu Afro Brasil: história e memória

In Memorian - Negros que fizeram a história do Brasil

Personalidades Negras

Personalidades Negras

Consciência Negra

Consciência Negra - 20-11-11

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Bom feriado!!!

Uma palavra muda tudo!!!
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas
A amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o oposto.
“A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”
Nelson Mandela

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Homem de cor!!!

Homem de cor...
Escrito por uma criança africana....
Pensamento surpreendente!!!

Quando eu nasci, era Preto;
Quando cresci, era Preto;
Quando pego sol, fico Preto
Quando sinto frio, continuo Preto
Quando estou assustado, também fico Preto.
Quando estou doente, Preto;
E, quando eu morrer, continuarei preto!
E você, cara Branco,
Quando nasce, você é rosa;
Quando cresce, você é Branco;
Quando você pega sol, fica Vermelho;
Quando sente frio, você fica roxo;
Quando você se assusta fica Amarelo;
Quando está doente, fica verde;
Quando você morrer, você ficará cinzento.
E você vem me chamar de Homem de Cor??!!
Escrito por uma criança africana....
Pensamento surpreendente!!!

DIGA NÃO AO RACISMO.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vamos refletir!!

Semana da Pátria - Independência do Brasil
1º de setembro, dia que começam as comemorações da Semana da Pátria que tem seu apogeu no dia 7 de setembro, data que comemoramos a Independência do Brasil.
É uma ocasião propícia para se falar sobre Cidadania. Como podemos exercer nossa cidadania?
Conhecendo nossos direitos e deveres, participando da vida política do nosso país, respeitando as pessoas e suas distintas culturas, cuidando do meio ambiente, abandonando preconceitos e fundamentalismos... Todas essas atitudes fazem com que nos tornemos cidadãos de verdade, pessoas merecedoras de respeito, afinal "Pátria é vida com dignidade".
Estamos próximos de um momento muito importante na vida política do país, as eleições municipais, por isso nunca é demais lembrar da importância do seu voto consciente.
Eleger pessoas dignas, com certeza trará um futuro melhor para nossa nação, hoje palco de tantas injustiças e desrespeitos

AGORA VAI!!! PASSOU A FASE....

Acabamos de vencer uma batalha, dentre muitas com as quais haveremos de nos deparar. Neste momento, conquistamos uma vitória... Ao longo de nossas vidas, todos nós fizemos escolhas e fomos convidados a seguir em frente para atingir nosso ideal. Hoje é o fim de uma trajetória e início de outra. Estudamos sobre a mente, sobre o comportamento e sobre o desenvolvimento humano. Fomos trilhando caminhos subjetivos.
Nas diferenças formamos nossa identidade. A partir de escolhas, construímos nosso saber. Amadurecemos. Passamos por vários momentos, obstáculos, situações difíceis, mas também felizes e enaltecedoras, e hoje já não somos mais os mesmos. É nessa nova fase que se definirá o nosso futuro, e até aonde cada um chegará na vida.
Que nosso conhecimento não seja um obstáculo à humildade, pois o desejo de ter sempre razão é o maior obstáculo às ideias novas. É melhor termos ideias suficientes, mesmo que algumas delas estejam erradas, do que termos sempre razão e não termos quaisquer ideias.
Não é importante sermos sérios para todas as coisas, mas sermos sérios para as coisas importantes, pois, quando um ser humano desperta para um grande desejo, todo universo conspira a seu favor.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Textos e Reflexões: INVEJA

Textos e Reflexões: INVEJA: Gente invejosa é um saco. Categoricamente! Até pouco tempo atrás, eu não sabia muito bem definir o que significava inveja. Foi então que de...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Chico Rei!!! História linda!!!

























Chico Rei é um personagem lendário da tradição oral de Minas Gerais, Brasil. Segundo esta tradição, Chico era o rei de uma tribo no reino do Congo, trazido como escravo para o Brasil. Conseguiu comprar sua alforria e de outros conterrâneos com seu trabalho e tornou-se "rei" em Ouro Preto.





Chico Rei, nascido no Reino do Congo, chamava-se originalmente Galanga.[1] Era monarca guerreiro e sumo sacerdote do deus Zambi-Apungo e foi capturado com toda a corte por comerciantes portugueses traficantes de escravos. Chegou ao Brasil em 1740,[1] no navio negreiro "Madalena", mas, entre os membros da família, somente ele e seu filho sobreviveram à viagem. A rainha Djalô e a filha, a princesa Itulo, foram jogadas no Oceano pelos marujos do navio negreiro "Madalena" para aplacar a ira dos deuses da tempestade, que quase o afundou.









Todo o lote de escravos foi comprado pelo Major Augusto, proprietário da mina da Encardideira,[1] e foi levado para Vila Rica como escravo, juntamente com seu filho. Trabalhando como escravo conseguiu comprar sua liberdade e a de seu filho. Adquiriu a mina da Encardideira.[1] Aos poucos, foi comprando a alforria de seus compatriotas. Os escravos libertos consideravam-no "rei".[1]











Carlos Julião. Cortejo da Rainha Negra. na Festa de Reis. Aquarela colorida do livro Riscos illuminados de figurinos de brancos e negros dos uzos do Rio de Janeiro e Serro Frio.



Congado em litografia de Rugendas.Este grupo associou-se em uma irmandade em honra de Santa Ifigênia, que teria sido a primeira irmandade de negros livres de Vila Rica. Ergueram a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.







Chico Rei virou monarca em Ouro Preto, antiga Vila Rica em Minas Gerais no século XVIII, com a anuência do governador-geral Gomes Freire de Andrada, o conde de Bobadela.







No dia de Nossa Senhora do Rosário, ocorriam as solenidades da irmandade, denominadas Reinado de Nossa Senhora do Rosário.[2] Durante estas solenidades, Chico, coroado como rei, aparece com a rainha e a corte, em ricas indumentárias, seguido por músicos e dançarinos, ao som de caxambus, pandeiros, marimbas e ganzás. Este cortejo antecede a missa.







[editar] Registros históricosA história de Chico Rei não possui registros históricos fidedignos. Ela aparece em uma nota de rodapé escrita por Diogo de Vasconcelos, em seu livro "História Antiga de Minas", de 1904. Note-se que antes da publicação desse livro em 1904, inexiste qualquer informação sobre esse personagem e, depois disto, até a presente data, todas as informações checadas pelo historiador Tarcísio José Martins, revelaram que, direta ou indiretamente, saíram da nota de rodapé do citado livro. A conotação da festa de 1 a 6 de janeiro, assim como, da chamada mina Encardideira com o personagem Chico Rei, da mesma forma, que poderiam ser comprovadas por registro eclesiástico, administrativo ou judiciário, nunca foram confirmadas por por qualquer documento ou registro dos séculos XVIII ou XIX.












domingo, 10 de abril de 2011

Revelation: I Want To Know What Love Is - Last Choir Standing - BBC One


Não sei se podemos desenvolver determinados talentos ou se já nascemos com eles. Penso em talento como aquela habilidade que temos pra fazer algo bem feito. Algumas vezes, mais do que bem feito – perfeito. Por falar nisso, não conheço ninguém que tenha tido sucesso profissional na vida sem ter talento. Pode ser talento pra cantar, pra fazer cálculos, pra escrever, pra se relacionar ou pra vender. Talento pra pilotar, pra encenar e pra fazer gols. Talento pra brigar, pra curar, pra desenhar ou pra liderar.

Se o sucesso é fruto do talento, nem todos que têm talento têm a garantia do sucesso. Há gente, muita gente, que nasce e morre com o talento guardado ou escondido em algum lugar. Essas pessoas sequer têm a consciência do talento que possuem. Talvez por nunca terem tido a chance de despertá-lo.

Embora acredite que, nato ou adquirido, todas as pessoas possuem um talento, até hoje ainda não descobri o meu. Com a minha insistência, e falta de vergonha, pelo menos descobri os talentos que me faltam. E como eles são muitos.

Um dos talentos que nunca tive, por exemplo, foi o de desenhar. Hoje não sofro por isso, mas na infância era quase uma tragédia. Especialmente, por ter Luiz Carlos – ou Cacau – como colega de classe. Estudávamos num colégio público em Angicos e ele chamava atenção quando tinha um lápis nas mãos. O menino desenhava tudo com muita perfeição. Enquanto seus traços ganhavam qualquer concurso de desenho, eu mal desenhava aquela casa que todos desenham.

Os anos se passaram e nossos passos percorreram caminhos diferentes. Passamos muito tempo sem nenhum contato, até que o reencontrei durante uma reportagem em Natal. Estava indo para uma entrevista num dos condomínios mais luxuosos da cidade…E quem me recebe na entrada do prédio? Ele mesmo, Cacau. Nos reconhecemos na hora e fizemos uma boa festa. Cacau, o craque no desenho, era agora porteiro de edifício.

O que faltou a Cacau, certamente, não foi talento para o desenho, pois isso ele tinha de sobra. O que o desenhista Cacau não teve foi oportunidade. E não me refiro somente a oportunidades de estudo ou trabalho. Isso também deve ter acontecido com ele, mas falo de oportunidade pra sonhar, pra imaginar um mundo diferente, o mundo que desejamos para nós. Quando sonhamos com o futuro, construímos cenários e, até inconscientemente, vamos estabelecendo metas pessoais e guiando nossas ações por elas.

Pra estimular esses sonhos, há uma pergunta que adoro fazer a crianças: o que você quer ser quando crescer? Experimente responder!


01/04 - Criação do Partido dos Panteras Negras, EUA / 1967




Panteras Negras

Partido negro revolucionário estadunidense, fundado em 1966 em Oakland - Califórnia, por Huey Newton e Bobby Seale, originalmente chamado Partido Pantera Negra para Auto-defesa (no original, "Black Panther Party for Self-Defense", depois, mais conhecido como "Black Panther Party" (Panteras Negras).
A finalidade original do partido era patrulhar guetos negros para proteger os residentes dos actos de brutalidade da polícia. Os Panteras tornaram-se eventualmente um grupo revolucionário marxista que defendia o armamento de todos os negros, a isenção dos negros no pagamento de impostos e de todas as sanções da chamada "América Branca", a libertação de todos os negros da cadeia, e o pagamento de compensação aos negros por séculos de exploração branca. Sua ala mais radical defendia a luta armada. No seu auge, nos anos de 1960, o número de membros dos Panteras Negras excedeu 2 mil e a organização coordenou sedes nas principais cidades.
Os conflitos entre os Panteras Negras e a polícia nos anos de 60 e nos anos de 70 conduziram a vários tiroteios na Califórnia, em Nova Iorque e em Chicago, um desses resultando na prisão de Huey Newton pelo assassinato de um agente da policia..
Na medida em que alguns membros do partido eram considerados culpados de actos criminosos, o grupo foi sujeito a uma grande hostilidade da polícia que algumas vezes se deu na forma de ataques violentos, despertando investigações no Congresso sobre as actividades da polícia com relação aos Panteras. Nos meados dos anos de 70, tendo perdido muitos de seus membros e diminuído a simpatia de muitos líderes negros estadunidenses, levaram a uma mudança dos métodos do partido, que mudaram da violência para uma concentração na política convencional e em um fornecimento de serviços sociais nas comunidades negras. O partido estava efectivamente desfeito em meados dos anos de 1980, para, nos últimos anos, ressurgirem com novos membros..

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01/04 - Primeiro Festival Mundial de Arte Negra, Dakar, Senegal / 1966




































III Festival de Artes Negras em Dakar - 
Senegal



Na origem, o primeiro Festival Mundial das Artes Negras organizado em Abril de 1966 devia finalizar, do ponto de vista do Presidente e poeta Léopold Sédar Senghor, o seu iniciador, a marcha de um século que celebrou com fasto as culturas negras.

Para Senghor como para Césaire, os pais da Negritude, a organização do Festival tinha a ver tanto com a política como com a cultura. Devia servir a reafirmar a nobreza das culturas africanas, a celebrar a sua essência e a sua importância, num contexto em que a África mal acabava de sair da colonização e os Estados – Unidos tinham dificuldade para pôr fim à Segregação racial.

Consoante os princípios gerais do primeiro Festival, tinha como objetivo principal «permitir ao maior número possível de artistas negros, ou de origem negra, fazer-se se conhecer e amar por um auditório tão vasto como possível num clima de tolerância, de estima mútua e desenvolvimento intelectual.»

As delegações africanas afluíram, portanto, com as estrelas da diáspora da época, entre as quais Duke Ellington, Arthur Mitchell e Alvin Ailey (American Negro Dance Company), Mestre Pastrinha (grande capoeirista da Bahia), Marion Williams ou ainda Clementina de Jesus, rainha do samba.

Após Dakar, Lagos acolheu em 1977 o segundo Festival Mundial das Artes Negras. Esta edição inscrevia-se no mesmo espírito de defesa e ilustração das civilizações e culturas negras.

Fonte: http://www.dc.mre.gov.br/festivais-e-concursos/dacar-2013-iii-festival-mundial-de-artes-negras


quinta-feira, 17 de março de 2011

21 de Março - Dia Internacional contra a Discriminação Racial

Em 1976, a ONU escolhe o dia 21 de março como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, para lembrar os 60 negros mortos e as centenas de feridos na cidade de Shapeville, África do Sul, em 21 de março de 1960. Estas pessoas foram vítimas da intransigência e do preconceito racial quando pacificamente realizavam uma manifestação de protesto contra o uso de “passes” para os negros poderem circular nas chamadas áreas “brancas” da cidade.No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra o apartheid no subúrbio segregado de Shaperville na África do Sul, pela policia do país.
A lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.


No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. 


O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte:


"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" 


O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado. 


Para Paulo Romeu Ramos, do Grupo Afro-Sul, as novas gerações já têm uma visão mais aberta em relação ao tema. “As pessoas mudaram, o que falta mudar são as tradições e as ações governamentais”, afirma Paulo. O Grupo Afro-Sul é uma ONG de Porto Alegre, que promove a cultura negra em todos os seus aspectos. 


Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – em seu relatório anual, "para conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco séculos de discriminação”. 


Aproveite esta data para refletir: você tem ou já teve atitudes racistas?

21 - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória das vítimas do massacre de Shapeville, na África do Sul / 1960

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulheres de todo o Brasil Parabéns!!!

Textos sobre a Mulher



Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Blog de Tudo um Pouco 'JP'

Olá amigos , vim aqui anunciar o blog do meu querido subrinho João Paulo.
Tem conteúdo de tudo um pouco , imagens engraçadas , vídeos , coisas bizarras , aposto que vocês irão dar muita risada !

Espero que gostem , Blog de Tudo um Pouco

domingo, 6 de fevereiro de 2011

09/ 02 - Nasce a escritora Alice Walker, na Geórgia, EUA / 1944


Alice Walker

Alice Walker.jpg




















Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alice Malsenior Walker (Eatonton, Georgia9 de fevereiro de 1944) é uma escritora estado-unidense efeminista.
Filha de agricultores, ela perdeu a visão de um dos olhos aos 8 anos de idade, num acidente. Graças à sua dedicação, Alice Walker conseguiu sucessivas bolsas de estudos, graduando-se em artes pelo Sarah Lawrence College, em 1965. Walker iniciou sua carreira de escritora com Once, um volume de poesias, e alcançou fama mundial com A Cor Púrpura.
O romance A Cor Púrpura foi premiado com o Prémio Pulitzer, e deu origem a um dos mais belos filmesde Steven Spielberg, com a atriz Whoopi Goldberg no papel principal. Na obra, a personagem escreve cartas a Deus e à irmã desaparecida. Com sensibilidade e talento, Walker mostra representações de uma mulher negra sulista quase analfabeta, que vive em uma realidade dura de pobrezaopressão e desamor.
A autora escreveu também o livro De amor de desespero, uma obra composta pelas vozes de várias mulheres negras do sul dos EUA. O livro é uma coletânea de vários contos, nos quais conhecemos mulheres diferentes com seus temoresdesafios e sonhos. No Brasil, o livro foi lançado pela editora Rocco.
Walker sempre foi uma ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, destacando-se na luta contra o apartheid e contra a mutilaçãogenital feminina em países africanos.
Em 1984, fundou sua própria editora, a Wild Trees Press.
Na década de 1990, manteve um relacionamento amoroso com Tracy Chapman[1].