terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dandara Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi..

Dandara


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






Nota: Para outros significados, veja Dandara (desambiguação).


Dandara foi uma guerreira[1] negra do período colonial do Brasil, esposa de Zumbi dos Palmares [1][2] e mãe de seus três filhos[1]. Suicidou-se depois de presa[1], em seis de fevereiro de 1694, para não voltar na condição de escrava. Não existem dados sobre sua vida, e os relatos são lendas[2].


Árvore genealógica de Dandara, baseada nas informações do site da TV Brasil[3], em Reginaldo de Souza Santos[1] e em Décio Freitas[4]:


Algum Rei do Congo
















Aqualtune


















Ganga Zumba


Ganga Zona


Sabina
















Zumbi dos Palmares


Dandara






















filho filho filho











Vozes femininas !!!

Vozes femininas - O ativismo das mulheres negras brasileiras



O ativismo de mulheres negras não apenas na sociedade brasileira, mas em toda a história da diáspora, ultrapassa as demarcações históricas impostas pelas datas que marcam o início do feminismo no mundo. Muito antes das mulheres buscarem direitos iguais no mercado de trabalho, as mulheres negras eram a principal força de trabalho que impulsionava o crescimento do Brasil como nação. De Dandara a Luiza Mahin e de Carolina Maria de Jesus até Benedita da Silva, a história das mulheres negras é marcada por luta, militância e pela bravura necessárias para enfrentar muitas vezes triplas jornadas e sofrer duplamente com a discriminação.






Com a intenção de apoiar essas mulheres nas batalhas do dia a dia e partilhar experiências que possam servir como incentivo para continuar a luta, foram criadas no decorrer da história, entidades de mulheres negras com as mais diversas características.






Dentre essas instituições está a ONG carioca Criola, que há duas décadas atua na formação de mulheres negras, para que essas se tornem agentes de transformação da sociedade, com ações voltadas para as áreas da saúde, economia, trabalho, direitos humanos, ação política e articulação com movimentos sociais, entre outras.






Dentre as fundadoras da Criola está a coordenadora geral, Jurema Werneck, que vê o ativismo como algo latente as mulheres negras brasileiras e aponta como ponto de partida da luta dessas mulheres, o exemplo transmitido pelas Ialodês, orixás femininas, representadas na mitologia africana sempre por personalidades fortes e pela autonomia marcada significativamente pela maneira pelas quais elas impõem sua vontade aos orixás masculinos que fazem parte do panteão.






Em entrevista exclusiva a afrobrasnews, Jurema Werneck, fala sobre a luta de mulheres negras, as conquistas já obtidas e sobre o que ainda é necessário enfrentar, nessa jornada pela sobrevivência.






afrobrasnews - A Criola existe há aproximadamente duas décadas, quais as necessidades que motivaram a criação da instituição e como foi o processo para que essa se concretizasse?


Jurema Werneck - Primeiro, a necessidade de dar continuidade a uma herança das mulheres negras, que se refere à atuação política - desde sempre, fomos ativas e ativistas. Criola é uma forma de passar adiante esta herança.


Segundo, a certeza de que o racismo patriarcal tem um funcionamento diferenciado segundo o sexo e a identidade de gênero das pessoas. Assim, uma vez que mulheres, homens, lésbicas, homossexuais e transexuais vivenciam o racismo de modo diferente, é preciso dar visibilidade a seus diferentes mecanismos, bem como às diferentes formas de enfrentamento necessárias. Ao lado de reconhecermos a necessidade urgente de tornar explícitas nossa recusa e condenação às opções violentamente sexistas em curso na sociedade em geral e no interior das comunidades negras, que buscam anular nossa potência e capacidades de ação.






afrobrasnews - Nesse período quais são os avanços que vocês observam na luta das mulheres negras no Brasil e o que ainda precisa ser conquistado?


Jurema Werneck - São 19 anos de existência. O mundo não muda tão rápido. Mas novos posicionamentos, novas condições de luta e participação na sociedade podem ser percebidas na sociedade brasileira. Um forte exemplo são as novas intelectuais negras: uma conquista da luta. Nós que começamos na década de 80 ou 90 tínhamos grandes referências intelectuais negras, mas eram poucas. Falo de mulheres como Lélia Gonzáles, Beatriz Nascimento e outras poucas, que colocaram seu pensamento, seu talento, sua visão de mundo como suporte às nossas lutas de transformação. Agora estamos formando um número muito maior de intelectuais - espero que elas respondam e percebam o tamanho de sua responsabilidade.


Podemos verificar também que, ainda que o sexismo continue em vigor, não é tão esdrúxula, na sociedade, a visibilidade de mulheres negras em luta falando e seu próprio nome.






afrobrasnews - Na Criola vocês desenvolvem projetos em diversas áreas. Qual o perfil das mulheres que procuram a instituição e que tipo de atividades são desenvolvidas?


Jurema Werneck - Nosso trabalho é de e para mulheres negras. Assim, os perfis são os mesmos que nós temos: diferentes escolaridades, diferentes faixas de renda, diferentes possibilidades de luta, diferentes graus de experiência das violências do racismo patriarcal. Nossa tarefa é propor a elas e com elas novas estratégias de ação, compartilhar informações e conhecimentos e atuar juntas nas lutas que são necessárias.






afrobrasnews - Em sua opinião, quais são as políticas públicas voltadas para a questão de gênero, especialmente ao se tratar de mulheres negras no Brasil, que ainda precisam ser construídas pelo governo?


Jurema Werneck - Apesar da forte atuação de Criola no campo da defesa e análise de políticas públicas das diferentes esferas (municipais, estaduais e nacionais), não encontramos ainda nenhuma política efetiva e consistente que tenha as mulheres negras como prioridade. Isto dá a medida de quanto temos que caminhar e do tamanho da dívida brasileira conosco - especialmente se considerarmos que estamos há 9 anos com governos nacionais de esquerda, que tiveram e têm mulheres negras em seu primeiro escalão! É preciso que estes governos, administradores da riqueza produzida em grande parte por nós, mulheres negras, nos devolvam o que é nosso por direito - em forma de políticas de educação, de saúde, de trabalho e emprego, de moradia, de transporte e etc - com vigor suficiente para eliminar as disparidades que existem no Brasil entre as mulheres negras e as mulheres brancas. E, principalmente, acabar com o privilégio dos homens brancos na apropriação das riquezas nacionais. Foi para isso, por sinal, que estes governos receberam novos votos.






afrobrasnews - Você acredita que o fato de a presidente do Brasil ser uma mulher pode impulsionar a criação dessas políticas?


Jurema Werneck - Acho que o fato de termos uma mulher na Presidência é uma consequência de nossa luta - e que dá a ela uma responsabilidade insuperável de fazer valer a herança e o mandato que recebeu. Mas para isso, é preciso, mais do que ser mulher, estar disposta a romper com o racismo patriarcal e derrubar toda a rede de privilégios que ele deixa disponível para todos os que são brancos, inclusive esta mulher que está na presidência. É preciso também que nós mulheres negras nos posicionemos nas lutas por nossos direitos de forma consistente, recusando cooptações e buscando novas estratégias para darmos os passos necessários à mudança real.


Por: Daniela Gomes









Atenção Mulheres!!!

Mulheres Negras, Companheir@s de Jornada,







O site "Mulheres negras: do umbigo para o mundo", online desde 1999, ano de sua ciração, tem concentrado suas ações em prol da emancipação política, econômica e cultural das mulheres negras brasileiras, tendo como suporte as tecnologias de informação e comunicação. Essa é nossa missão: oferecer informação qualificada sobre temas de interesse da comunidade negra e que interferem nas configurações raciais da sociedade brasileira.






Na contemporaneidade, o acesso à informação passa a ser direito fundamental para cidadãs e cidadãos comprometidos com o desenvolvimento humano. Nenhum indivíduo, nenhum grupo, nenhuma sociedade, nenhum país pode ser alijado desse direito. Um de nossos principais objetivos nesse site é colocarmos à disposição de vocês informações e conhecimentos que são de suma importância para a emancipação de gênero e de raça, enfim, para aquel@s que buscam justiça social.






Acreditamos que desta forma estaremos contribuindo para o alcance de um mundo mais justo e para dar mais visibilidade à comunidade negra, tão vilipendiada na construção histórica de nosso país.






Nosso trabalho, entretanto, depende muito de sua contribuição. Para mantermos esse site atualizado, com informações dispnibilizadas para tod@s, contamos com você!!!






O trabalho em rede dará o tom de nosso site. Colabore, participe, dê sua opinião, envie suas comunicações, produção acadêmica, mantenha atualizado o nosso cadastro de pesquisador@s negr@s e as informações sobre a sua entidade.






Sejam tod@s muito bem-vind@s!










Eliane Borges


Organizadora


Março, 2011





Homenageado 2011 no Blog da Cosnciência Negra é!!! Afonso Arinos...l



 

















Jurista e político mineiro (27/11/1905-27/8/1990). Afonso Arinos de Melo Franco é um dos autores do Manifesto dos Mineiros, de 1943, que apressa a derrubada da ditadura Vargas. Nascido em Belo Horizonte, forma-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Elege-se deputado federal pela União Democrática Nacional (UDN), em 1947, e notabiliza-se pela chamada Lei Afonso Arinos, contra a discriminação racial.
Em 1954, líder da oposição na Câmara dos Deputados, é um dos dirigentes da campanha contra Getúlio Vargas. Em 1958 elege-se senador. Ministro das Relações Exteriores em 1961, retorna ao cargo em 1962, durante o governo João Goulart, mas volta-se contra o presidente e apóia o golpe militar de 1964.
Afasta-se dos militares por discordar da legislação autoritária. Apesar disso colabora com o governo durante a gestão de Ernesto Geisel, propondo reformas constitucionais. É eleito senador constituinte em 1986, pelo estado do Rio de Janeiro, e preside a Comissão de Sistematização da Assembléia Nacional Constituinte

domingo, 20 de novembro de 2011

Personalidades Negras

HOMENAGEM AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

No dia da consciência negra, Abujamra entrevista o angolano Kiesse Manga...

Museu Afro Brasil: África, diversidade e permanência

Museu Afro Brasil

TRAÇOS DA CULTURA AFRICANA.

Menina Bonita do Laço de Fita

Histórias Animadas - A Cor da Cultura - Bruna e a Galinha d'Angola

MÁSCARAS AFRO-BRASILEIRAS

ARTE AFRICANA

Dança Afro Brasileira

Museu Afro Brasil: religiões afrobrasileiras

Museu Afro Brasil: história e memória

BELEZA NEGRA

Museu Afro Brasil: história e memória

In Memorian - Negros que fizeram a história do Brasil

Personalidades Negras

Personalidades Negras

Consciência Negra

Consciência Negra - 20-11-11

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Bom feriado!!!

Uma palavra muda tudo!!!
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas
A amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o oposto.
“A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”
Nelson Mandela