domingo, 8 de agosto de 2010

Lindooooooooooooooo!!! Al Green - How Can You Mend a Broken Heart LEGENDADO PT-BR

08 - Em Lagos (atual Nigéria) é registrado o primeiro ato de escravidão, por Portugal / 1444


























A importância das Máscaras
Africanas nas tribos.















Objetos Cotidianos:














Em África todos os objetos sejam eles cotidianos ou para cerimônias especiais, tem sempre uma utilidade prática.


As máscaras são um exemplo muito claro, elas são usadas nas danças e cerimônias públicas, e a sua função é constituir um laço entre o mundo humano e o divino.


Elas são esculpidas para serem exibidas em determinadas circunstâncias da vida social da tribo.






Poder das máscaras:














As máscaras tem valor religioso nas tribos, ela representa o poder do homem ou das divindades que representam. E é por meio delas que esse poder torna-se presente aos homens que as usam.


Essas são feitas para ocasiões especiais como: Dança da fecundidade, ritos de iniciação, funerais, casamentos, etc.






Tipos de Máscaras:














Na República do Congo, uma máscara que representa o rosto de um homem com a barba comprida, foi esculpidas para o funeral de um senhor (idoso), e a barba comprida é símbolo de sabedoria. Portanto o homem que a usa durante a execução da dança fúnebre exterioriza a presença do defunto. Isso serve para que seus familiares se confortem.


Máscara: Velho de barba


Representa sabedoria


Essa máscara vem da civilização Dan, eles esculpem várias máscaras faciais de madeira, que são utilizado com trajes diversos.


Dan: Costa do Marfim.














Os Povos e suas Máscaras: Xenufo














Os Xenufo, um povo que habita as planícies da Costa do Marfim, tem o seu bailarino com a cabeça coberta e usando uma máscara grande com feições de animal , nas cerimônias de iniciação. Os enfeites representam os animais mostrando assim o caos inicial do Universo.


O Homem que usa a Máscara


O homem que usa essa máscara, aterroriza com suas danças a gente da aldeia, afastando assim os espíritos maléficos, purificando o terreno para a cerimônia se iniciar.














Máscara na História da Humanidade:














Á máscara aparece na história da humanidade desde épocas mais remotas. Ao que tudo leva a crer, um dos seus primeiros elementos motivadores seria a exigência mágico – religiosa ligada as necessidades da vida cotidiana. È bem provável que o homem africano recorresse a essa representação mágica – dança com máscara, para obter êxito na caça, por exemplo.














As Máscaras e os Deuses:














O homem utiliza das máscaras para obter um diálogo com seus deuses ancestrais, e nestas representações (dança com máscara), encontram formas diferentes de crer, de se revelar ou, ainda, de representar o mundo próximo e a memória remota. A máscara vai além de uma peça, geralmente feita de madeira, ela é antes de tudo, uma preparação, um estado de predisposição, trata-se de compromisso e partilha.














O homem africano e a máscara:














O homem africano vê a máscara não só como um meio de fugir à realidade cotidiana, mas sobretudo uma possibilidade de participar da multiplicidade da vida, criando novas realidades fora daquela meramente humana.


Mascarado ele também poderá ser um homem – espírito, homem – animal, homem – divindade. Isto representa uma real possibilidade de existir de outra forma, possibilidade admitida e reconhecida: de fato ninguém duvida do poder transfigurados da máscara. Daí vem a reverência e o temor que ela incute.














Funções Práticas da máscara:














A necessidade de sentir-se participante das forças que animam o mundo, de colaborar com ela e explorá-las, é a base do uso e do culto da máscara. Porém este objeto tem uma função bem mais prática nestas tribos, além da função metafísica, ela também é usada para observar e respeitar leis políticas, sociais, educar jovens, superar discórdias, manter a ordem, presidir funerais, casamentos, nascimentos ou só divertir a aldeia.














Cultura Cokwe:














Os Cokwe são originários da região da província da Luanda, em Angola, este povo identifica a arte como uma forma de manter seus valores culturais. Á máscara constituiu um papel importante entre as civilizações africanas, ela é um instrumento sagrado, místico, invocatório e até mesmo de defesa para eles. Entre os cokwe as máscaras tem um papel fundamental que é o de esconder o rosto do Mukixe (espírito).














Máscara e Religiosidade:














É inegável a intimidade da máscara com a religiosidade. Ela nasceu em função de determinados rituais religiosos, como por exemplo, a prática da circuncisão. “os indivíduos masculinos apenas são homens, no conceito viril do termo, depois do rito de passagem ou circuncisão...” (José Redinha, 1945)














Tipos e Variedades de máscaras: Angola














“...Imagens convidam os olhos a não se apressar, mas sim a descansar por um instante e a se abstrair com elas no enlevo de sua revelação...” (Joseph Campbell).














Podemos dizer que em angola temos 3 tipos de máscaras a saber:


Máscara de madeira (grupo de material rígido)


Máscara de entrecasca de árvore e resina ( material semi- rígido)


Máscara de fibras e encordoados ( material não rígido)














Máscaras de Madeira:














As máscaras de madeira são as mais apreciadas, exigindo do artista um trabalho de talhe. Elas são mais retraídas, convencionais, são mais serenas na fisionomia. Distingue-se nela dois tipos diferentes representadas pela máscara de mulher ou matriarcado e as máscaras de homem ou de patriarcado. Os Iacas, Luenas e Guanguelas são os povos que mais cultuam esse tipo de máscara.


Mwana Pwo: (origem cokwe, Mwana: filho(a), Pwo: Mulher)


Binômio de origem cokwe: A Mwana Pwo é a principal representante desse grupo (matriarcal), é elaborada em madeira, com cabeleira feita a partir de fibras vegetais, ornada com pregaria de latão e colar feito de frutos silvestres secos.














A representação de Mwana Pwo:














Os cokwe dedicam todo o seu poder na elaboração de Mwana Pwo, pois ela atualiza mitos e referências histórico – lendária na cosmologia desse povo, e representa ainda a beleza e autoridade feminina.














O significado da máscara e do mascarado:














A função da máscara é esconder o rosto do mascarado para que a identidade sobrenatural dele seja preservada, somente os homens usam as máscaras, mulheres não podem nem tocá-las.


O mascarado ao por sua máscara tem o papel de mensageiro, regido pela força misteriosa da máscara ele a utiliza para transmitir ao seu povo mensagens, e para ter benefícios também. Pois mascarado pode se comunicar com seus antepassados, com figuras simbólicas da sua tradição. Pois a máscara confere autoridade, autentica, legitima o ato ritualizado, além de reafirmá-lo como individuo articulador e principalmente comunicador.


A metamorfose deste homem através da máscara é solicitada por seus companheiros de grupo, que crêem nessa possibilidade de participação e exploração do mundo sobrenatural, é como se houvesse neste momento uma hipnose coletiva. A máscara faz a ligação sobrenatural x humano, o mascarado tem a função primordial de anunciar a abertura da Mukanda (festividade de circuncisão), anuncia morte, pede pelos neófitos. eles começam sua obrigação até mesmo na escolha da árvore apropriada para tal máscara, uma árvore mal escolhida pode trazer maldições para seu povo.














O Mukixe:














Quase todo mukixe se apresenta dançando, e para isso dedica-se diariamente a exaustivos exercícios de dança para o dia da festa. Em todo momento da sua existência o africano é acompanhado pela dança. As máscaras são criadas sobretudo para estarem sempre em movimento, e a dança é o complemento necessário para sua total compreensão estética.














Ritual Mukixe e os Orixás: Obaluaiê e Mukixe














A dança de obaluaiê possui vários momentos que representam passagens míticas, assim como a dança do mukixe, além disso os dois dançam ao som de atabaques. A dança é uma representação da magia, e magia é mais que captação de forças da natureza, do mundo invisível, ela é uma atividade emotiva.


Quanto a vestimenta de mukixe, também é bem semelhante ao do orixá obaluaiê, a vestimenta mais comum usada pelo mascarado cokwe é uma palha que lhe cobre todo o corpo, com exceção da cabeça que é coberta pela máscara.


Podemos dizer também que os capacetes dos orixás chamados adê composto por seus chorões feitos de miçangas, vidrilhos e contas, funcionam como tapagens do rosto, um tipo de máscara. Podemos ir mais além do conceito de mascarar , para a pintura corporal do noviço no candomblé.


Pinturas do Candomblé:














Associadas a algumas escarificações – “Catulagem” ou “Curas” – transforma o não iniciado em iniciado, na cerimônia do Efun no candomblé kêtu, a pintura do Iaô confere status por meio de uma série de símbolos, principalmente a cabeça raspada, seguindo-se de pintas e traços conforme o orixá que está sendo “feito” (iniciado), prevalece sempre o branco e azul como cores básicas, mas podendo incluir o vermelho em diferentes combinações visuais.


As incisões sobre as costas, braços e outras partes do corpo seguem as escarificações étnicas, porém o emprego usual da cruz nesse conjunto de traços feitos a navalha, confirma a inclusão de um elemento estranho á origem, ainda que já incorporados aos códigos do dos noviços do terreiro, esse mesmo código pertence aos artesãos que fazem as máscaras, eles não podem esquecer o sinal cruciforme que é a marca dos Cokwe.














Máscara Gueledés: Nigéria/ Bahia














O culto as Gueledés é natural da Nigéria e foi cultuada aqui no Brasil até as primeiras décadas do século 20, especialmente na Bahia, este culto constitui a marca de poder das sociedades matriarcais que por intermédio deste poder fazem bruxas descerem para as danças nas aldeias.


“os nigerianos acreditavam que o culto das gueledés estava ligado a descoberta da clarividência, por isso a existência de pássaros, simbolizando esse poder.”














Semelhanças do Egun Gun e o Mukixe














Assim como o Mukixe o Egun Gun também é um ancestral da tribo, e tem a função e tradição de manter a ordem no que poderia ser o caos, e nos rituais as vestimentas de ambos são bem semelhantes, ambas cobrem todo o corpo e são acompanhadas de máscaras. O Egun apresenta-se em público em meio as grandes cerimônias e festas, com roupas muito coloridas.


Considerações Finais: a máscara e sua função dentro da sociedade.


Na Grécia antiga as máscaras eram muito usadas no teatro, em Veneza nos famosos “Bailes de Máscaras”, mas esse intuito era totalmente carnavalesco e teatral. Na sociedade africana sua função é ritualística, o uso deste costume influencia diretamente nos trabalhos agrícolas, nas guerras, na fertilidade, e o principal papel destas representações é de educar os jovens no que diz respeito as leis daquele povo, mostrar a importância da tradição, explicar os tabus, explicar a origem e a formação do universo e do clã a quem pertence. Além disso elas servem para perpetuar os costumes dos ancestrais.


Como podemos perceber a máscara é uma forma de materializar o que as tribos africanas passam através da oralidade. A dança por sua vez é complemento fundamental para essa prática.


E elas se assemelham, desde máscara tribal até os adês dos orixás. Materializam seu poder, mostram ao povo leis a serem seguidas, educam, divertem, estão ligadas a fé humana, e representação do divino aqui na terra.

sábado, 7 de agosto de 2010

07/08 - Independência da Costa do Marfim / 1960













Costa do Marfim

A Costa do Marfim é situada no Oeste da África, tem uma superfície 322.462 quilômetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano, ou seja o equivalente ao Estado do Maranhão ou de Goiás. Delimitada no sul pelo Oceano Atlântico, ela tem fronteiras no oeste com a Libéria e a República de Guiné, no norte com o Mali e o Burkina Faso, no leste com o Gana.



A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangeiros), o que representa uma densidade populacional de 47 habitantes ao quilômetro quadrado. A taxa de crescimento demográfico anual é de 3,9%. A Costa do Marfim tem em comum com o Brasil de ser um pais jovem, ja que quase 50% dos habitantes são menores de 15 anos.



Apesar da urbanização estar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital econômica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bouaké, segundo pólo econômico, 640 mil. Yamoussoukro, capital política desde 23 de março de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.



A língua oficial é o francês

No quadro político, a grande figura, não só do nosso país, mas também de toda a África ocidental é Felix Houphouët-Boigny, primeiro presidente da República, artesã da independência em 1960 e que conservou a confiança do seu povo até a hora da sua morte em 7 de dezembro de 1993.



O então Presidente da Assembléia Nacional, Henri Konan Bedié o sucedeu até o dia 24 de dezembro de 1999, data de sua destituição. O General Robert Guéi presidiu, até as eleições de 22 de outubro de 2002, o Conselho Nacional de Salvação Pública e o governo de transição, encarregado de redigir uma nova Constituição.



Esta nova Constituição, aprovada em 23 de julho de 2000 com 86% dos votos, confirmou o regime presidencialista, deixando a coordenação das ações do Governo a um Primeiro Ministro, que chefia esse Governo. O presidente da República é eleito pelo sufrágio universal direto por cinco anos, com direito a uma só reeleição. O país é atualmente dirigido por Sua Excelência Laurent Gbagbo, eleito na eleições presidencial de 22 de outubro de 2000.



O Poder Legislativo é unicameral, representado pela Assembléia Nacional, composta por deputados eleitos por 5 anos pelo voto direto.



Existe também o Conselho Econômico e Social, órgão consultativo privilegiado do governo, composto de personalidades representantes dos diferentes setores econômicos e sociais, nomeados pelo Presidente da República. Essa instituição emite pareceres e recomendações sobre todos os projetos de lei abrangentes às áreas sociais e econômicas.



O pluripartidarismo é oficial desde o 30 de abril de 1990. A Costa do Marfim tem hoje nada menos do que 78 partidos políticos. A Assembléia Nacional é composta de membros dos partidos seguintes: FPI (Frente Popular Marfinense), PDCI (Partido Democrático de Costa do Marfim), PIT (Partido Marfinense dos Trabalhadores), UDPCI (União Democrática e Patriótica de Côte d´Ivoire), UDCY (União Democrática e Cidadã), MFA (Movimento das Forças do Futuro), e de deputados independentes.



Durante as duas décadas após a Independência, a Costa do Marfim conheceu uma prosperidade que lhe permitiu alcançar o terceiro lugar dos países africanos ao sul do Saara.



A taxa de crescimento anual da economia no período 1960/77 foi de 7,7%. Este crescimento se baseou essencialmente no desenvolvimento, numa economia aberta, do setor agrícola, sobretudo café, cacau, algodão, abacaxi, banana, e florestal.



No entanto, esse desenvolvimento, sustentado pelas exportações de matérias primas agrícolas, se mostrou amplamente dependente da evolução dos preços no mercado mundial e da situação da economia internacional. A disparada dos preços dessas matérias-primas nos meados da década de 70, providenciou um grande passo na industrialização. Infelizmente, a queda prolongada desses mesmos preços desde 1978 afundou o pais numa recessão durável e numa séria crise financeira. É com esse quadro que, no início dos anos 80, o Presidente e o Governo foram obrigados a tomar um conjunto de medidas para melhorar a saúde econômica e financeira do pais. Essa medidas, num contexto internacional desfavorável, se tornaram verdadeiros planos de austeridade.



Em 1994, o franco CFA, a moeda sub-regional, foi desvalorizada em 50 %. O governo implantou então um programa de retomada do crescimento econômico, aprovado pelas instituições de Bretton Wood.



O país se encontra hoje numa fase de transição e de reorientação, caracterizada pela liberalização da economia e a privatização das empresas públicas. Essa fase já está trazendo melhorias na produtividade e mais competitividade na economia. Por outro lado, o governo engajou-se numa firme política de investimentos, que atingem hoje 16,4 % do PIB, dos quais 10 % provenientes do setor privado.



O desenvolvimento econômico da Costa do Marfim é baseado na agricultura. Esse setor representava em 1960 90 % do PIB e empregava 80 % da população. Hoje, o setor contribua ainda por 33 % do PIB, 66 % da receita das exportações e dois terços dos empregos. Só o café e o cacau constituam 17 % do PIB e mais da metade do valor total das exportações. A Costa do Marfim é o primeiro produtor e exportador mundial para o cacau, e o quarto para o café. No entanto, a extrema dependência dessas culturas aos preços internacionais fez com que o governo incentivasse o desenvolvimento de novas atividades.



Assim, o país é atualmente o primeiro exportador africano de óleo de palma (256 mil toneladas - 1995) e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras - 1995). As produções de borracha (83 mil toneladas - 1995) e de copra (43 mil toneladas - 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas - 1995), bananas (211 mil toneladas - 1995) e açúcar (125 mil toneladas - 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.



No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.



A crescente importância da indústria é comprovada pela sua participação no PIB, que passou de 4% em 1960 para os atuais 26%. A primeira década após a Independência foi caracterizada por uma política de importações de substituição que resultou na criação de grandes empresas marfinenses tais conservarias de atum, fábricas de cerveja e de açúcar, processadoras de café, cacau e óleo de palma, madeireiras, refinarias de petróleo, indústrias químicas, fábricas de sabão, de fertilizantes e de tintas, e enfim indústrias mecânicas e elétricas.



Além disso, o setor industrial mostra o seu dinamismo e sua flexibilidade pela criação de inúmeras pequenas e médias empresas. Foram criadas pelo governo várias câmaras setoriais para incentivar o desenvolvimento desse tipo de empreendimentos.



A Costa do Marfim conta hoje com 1.600 indústrias, cuja 240 de grande porte, ou seja com investimentos brutos acumulados superiores ou iguais a US$ 400 mil, e 151 de pequeno e médio porte, com investimentos inferiores a US$ 80 mil.



No total, em todos os setores, são 2.283 empresas privadas, e mais 140 das quais o Estado é acionista majoritário.



74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro. Os 20% restantes são espalhados em todo o país.



O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Costa do Marfim pertence à "zona franco" , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Niger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias à uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).



A Costa do Marfim é membro da CEDEAO, uma organização de integração econômica regional da África do Oeste, nos mesmos moldes que o Mercosul.



O país possui uma infraestrutura moderna. Ele dispõe de uma rede telefônica e de telex nacional e internacional de fácil acesso, de hotéis de nível internacional e de rodovias modernas contando com 4.500 km asfaltados, 47.000 km de estradas secundárias praticáveis o ano todo e 16.000 km de ligações locais. A Costa do Marfim tem uma ligação ferroviária com o Burkina Faso de 1.314 km de extensão. Ela dispõe de 3 aeroportos internacionais (Abidjan, Bouaké e Yamoussoukro), e de dois portos acessíveis a todo tipo de navios (Abidjan e San Pedro).



Em 1994, a Costa do Marfim recebeu 210.000 turistas e o governo implantou uma política turística nacional, com objetivo de dobrar esse número a curto prazo.



Turismo Verdadeiro





Estamos no meio da África negra. Até os olhos alcançam, imensas praias de areia loira, o doce murmúrio dos coqueiros. Assinie, Grand-Bereby. Monogaga, Sassandra. Nomes que soam como o oceano...



Ir ao encontro do único país da África rico de sessenta etnias. Inesgotável tesouro de tradições, explosão de danças, máscaras, cores e sons descobertos ao longo das etapas: Gouessesso, Man, Boundiali, Tingrela...



Aqui, o folclore é autêntico. Além da beleza estética, ele atende à uma profunda necessidade do sagrado. O dançarino mascarado que lhe fascina não é um homem disfarçado, é um Gênio mandado por Deus... Ele zela pela comunidade da aldeia.



Capitais audaciosas e cintilantes como Abidjan, incrustada nos meandros da laguna Ebrié, e Yamoussoukro a futurista e sua Basílica Nossa Senhora da Paz, surgida da floresta.







Aldeias cheias de charme e hotelzinhos perdidos na natureza, santuários do relaxamento e do esquecimento do cotidiano. Imensas reservas onde se rastreiam pistas de elefantes, búfalos e leões. Florestas primárias únicas, registradas no patrimônio mundial.



Loucos por grandes espaços, natureza virgem, sensações esquecidas, cantos dos pássaros e safaris-visão, descidas de grandes rios e pescas fantásticas, a vos esta terra generosa. A vos o país do acolhimento e do diálogo, o país do turismo verdadeiro.



Não sonhe mais, a Côte d'Ivoire lhe espera... Akwaba!



Eis a África do Oceano...





Dezenas de quilômetros de oceano deliciosamente morno o ano inteiro. Um céu com subtis variações de aquarela, ou com cores grandiosas.



Ao leste de Abidjan, lagunas imóveis contrastam com o fogoso oceano...







Na luz matizada da aurora, é uma sensação de primeira manhã do mundo. As pirogas das aldeias lacustres escorregam silenciosamente. Os pescadores ultrapassam a barreira cantando o ritmo das pagaias. Aqui, lhe esperam os extraordinários complexos hoteleiros de Assinie e de Assouindé, do grupo Club Méditerranée, ou charmosos hotéis escondidos na vegetação luxuriante, como em Grand-Bassam, a antiga capital colonial adormecida e carregada de história.



Ao oeste, angras aninhadas na floresta tropical, ao longo de um oceano pacato.



De Grand-Lahou a Tabou, uma sucessão de pontos turísticos naturais de beleza bíblica: Dagbego, Monogaga, Taky, Ménéké... Lhe esperam os hotéis-aldeias da Baia das Sereias em Grand-Bereby, de Balmer, em San Pedro, e de Boubélé. Ambiente idílico, conforto e instalações excepcionais em bungalows que brincam com o oceano.



E, sempre, uma infinita variedade de lazer, uma recepção calorosa.



Excursões nas aldeias de pescadores quando, após a palabre (conversa), se degusta, na praia, os camarões grelhados.



Descoberta das pequenas aldeias do interior, passeios em pirogas na laguna, ou navegação nos estuários com o do Sassandra, até as fabulosas plantações de pés de laranjas e de limoeiros, de onde se sai embriagado de perfumes e emoções...







Pescas miraculosas ao surf-casting, para apanhar meros e barracudas. Mas também, pecas em mar, aquela dos recordes mundiais de marlin-azul, saindo de San Pedro ou de Abidjan.



Turismo Humano

60 áfricas fascinantes, acolhedoras e enfeitiçantes...

Cruzamento dos antigos reinos vindos dos grandes impérios seculares de Mali e Gana, ponto de encontro dos homens do ouro, do marfim, do bronze e da terra moldada, encruzilhada dos povos das lagunas, da floresta e da savana, a Côte d'Ivoire é uma mosaica viva que, numa terra cheia de cores, soube preservar suas tradições, e vencer o desafio do modernismo.







Abidjan, "pérola das lagunas", é a prova concreta desta aposta dupla: capital econômica, ela lança para o céu suas torres futuristas de vidro e de aço, verdadeira Manhattan tropical; mas também Treichville, com seus milhares de butiques, sua música que ritma a vida no cair da noite; "Treich" a Africana onde convivem etnias do mundo inteiro, onde se acha de tudo. Botequins conceituados, que oferecem gambás ou "frango-bicicleta" assado na brasa, mercados deslumbrantes e sonoros, barulho grave dos dançarinos Dan nas calçadas...







É preciso também descobrir as cidades e as aldeias do interior e a beleza das arquiteturas tradicionais; vilas de barro Sénoufo, soukalas fortificadas dos Lobi, povoado lacustre de Tiagba, galpões sobre pilotis dos Dioulas, belas casas com impluvium no oeste...



Viver os momentos intensos das danças tradicionais, já que tudo aqui começa e acaba em fabulosos espetáculos: festa das gerações na aldeias Ebrié, Goli e Zaouli, no centro do país; festa das máscaras a Guiglo, o Niyogu a Boundiali, Koman a Odienné, o Homem de Perna de Pau ou a Dança da Faca a Man, os ritos e cerimônias dos reinados Indénié e Abron, cuidadosamente seguidos...



Estas manifestações são únicas. Elas só podem ser vistas em Côte d'Ivoire e são as marcas da criatividade marfinense, que exprima-se plenamente tanto no folclore quanto no artesanato, nas estátuas, nas máscaras.



Um magnífico país de roteiros onde todos os itinerários são possíveis, até os mais secretos...



Uma malha rodoviária única na África e confortáveis e charmosos hotéis também no interior permitam de percorrer a Côte d'Ivoire a partir do eixo Abidjan-Yamoussoukro, e, depois, de ficar no litoral após uma extraordinária viagem.



Um conjunto de roteiros, diversificados e complementares, fazem descobrir as múltiplas facetas da mosaica marfinense: do país Baoulé, coração da Côte d'Ivoire, até as florestas do Reino Agni no leste; do norte harmonioso dos Sénoufos até as altas montanhas do país Yacouba, no oeste; dos antigos postos coloniais do litoral até as primeiras capitais, cujos vestígios e memória pertencem à história.



Então, "pé na estrada": este país se oferece inteiro àqueles que saberão descobri-lo e amá-lo.



07/08 - Independência da Jamaica / 1962
























O sincretismo de ingleses, nativos, negros africanos e imigrantes hindus é apenas uma referência sobre a riqueza de flores num vasto jardim.



A cultura jamaicana se deu com a mais autêntica miscigenação entre refinados africanos do norte, escravizados por ingleses, que não se deram muito bem pela própria ganância: A exploração maciça de escravos foi a chave para a abolição já que o número de negros era 20 vezes maior que o de ingleses. A série de insurreições precipitou a liberdade de escravos em 1838, 50 anos antes da lei áurea. Santo algodão!







Sábio era o aruaque, povo nativo, selvagem, os verdadeiros senhores da terra, primeiros à ocuparem a ilha. Não tão sábio, mas bem esperto, Cristóvão Colombo, que chegou depois, tomou o lugar, reclamou a ilha pela Espanha e depois a transformou em propriedade particular de sua família, que após a chegada dos ingleses virou colônia de algodão. Hoje é a maior produtora de bauxita do mundo, além de abrigar praias bem feitas pela natureza que atraem cada vez mais turistas. As regiões mais visitadas são Kingston, que é a capital, Montego Bay, Ochos Rio, Negril, Port Antonio e Blue Montains.







A cultura e religião possuem identidades próprias e autênticas, advindas da história de um povo com resistência no sangue, como o rastafarismo de belas tranças, que vai contra padrões religiosos da Europa; a musicalidade com influências ritualísticas, como a cadência do reggae de Peter Tosh e Bob Marley, os coloridos produtos artesanais na fusão de madeira, plástico e um tipo de alumínio; o cenário, que é de tirar o fôlego de qualquer pulmão e fazer bater mais forte o coração de qualquer ser vivo: Viva a Jamaica!



Jamaica: Praias e Passeios



Vista da Seven Mile Beach



Praia Doctor´s Cave





Localizada em Montego Bay, a queridinha das famílias possui 8 km de comprimento e tem as águas plácidas e cristalinas, perfeita para turistas. A praia se completa com vestiários e bares.



Praia Cornwall





Mesmo superlotada normalmente, a bela praia de Montego Bay é feita de brancas areias de açúcar e águas limpas e mornas. É um bom lugar para levar a família, mas é bom saber que existem vendedores que fazem qualquer negócio, desde drogas até jóias.



Praia Seven Mile





A bela praia de 11km é muito bem feita pela costa leste, em Negril, onde milhares de nudistas se deleitam com a natureza e suas riquezas. É difícil achar limites para nesta praia.



Praia do Tesouro





Na seca da Costa Sul, a praia é boa para quem não gosta de enfrentar multidões, ou seja, é um refúgio no Paraíso. Mas tome cuidado: as ondas são fortes e pode haver fortes correntes.



Praia Boston Bay





Em Port Antonio, o local é reconhecido pela beleza de suas formas, cores e pelas barraquinhas de jerk-pork, churrasquinho feito de modo exclusivamente jamaicano, com pimentas e temperos. Essa praia é dona das maiores ondas da Jamaica e é possível alugar pranchas e tomar aulas de surf.



Blue Lagoon





Dizem que um banho na Lagoa Azul é afrodisíaco. O paraíso de águas cristalinas inspirou o filme de mesmo nome. O passeio é altamente recomendável.



Martha Brae





É o melhor rafting de rio das redondezas, perto do resort de mesmo nome. É sentar sobre as canoas de bambu e relaxar sob o rio.



Fonte: www.guiadasemana.com.br