terça-feira, 13 de julho de 2010

12/07 - Independência de São Tomé e Príncipe / 1975 ( ecoturismo)

  


















Ecoturísmo

Uma grande parte do arquipélago forma o parque 'Ôbo', um parque natural protegido que representa nada mais, nada menos que um terço da superfície do país, ou seja cerca de 300 km².



Ôbo significa 'bosque selvagem, impenetrável'. É o resultado de um projecto de proteção nacional do meio ambiente iniciado em 1992. O objectivo é de proteger e de conservar racionalmente os ecosistemas florestais. Este projecto faz parte do programa Ecofac, programa importante na Africa Central.



Duas zonas constituem o parque Ôbo: uma na ilha de São Tomé de uma superfície de cerca de 235 km² e uma outra na ilha do Principe de uma superfície de cerca de 65 km² (ou seja quase a metade da ilha). Atráves do eco-turismo a floresta pôde ser valorizada, especialmente graças ao corpo de guardas florestais. Foram formados vários guias para acompanhar os turistas ao longo desses parques. Várias caminhadas são propostas (informe-se nas agências de viajens locais). A maioria das pistas de caminhadas partem de Bom Sucesso, acessível rapidamente à pé e facilmente desde a pousada Boa Vista, em cima de Monte Café. Terá a ocasião de descobrir uma floresta primária densa, algumas roças, cascatas. A não faltar Lagoa Amélia, cratera de um antigo vulcão: com um guia pode andar na cratera sobre uma camada vegetal esponjosa muito densa. As vistas sobre a ilha, em céu limpo, são particularmente soberbas. Para os melhores caminhadores, a ascensão do Pico a 2024 metros levará menos de um dia. O pico desaparece na bruma mas, pode-se descobrir um panorama excepcional na parte norte da ilha.



Durante as caminhadas pode-se observar algumas orquídeas, dentre as quais muitas são endémicas na ilha de São Tomé, vários passáros, estes também endémicos e pequenos macacos.



As tartarugas





São Tomé e Princípe representa um sítio importante para as tartarugas marinhas para a diversidade das espécies e as fases de vida susceptíveis de serem encontradas. Cinco espécies de tartarugas marinhas frequentam as águas do arquipélago: a tartaruga olivácea, localmente denominada tartaruga bastarda (Lepidochelys olivacea), a tartaruga verde, localmente denominada tartaruga ambo (Chelonia mydas), a tartaruga sarda (Eretmochelys imbricata), a tartaruga-de-couro, localmente denominada tartaruga ambulância (Dermochelys coriacea) e enfim a tartaruga cuana (Caretta caretta).



A orientação das tartarugas é um dos comportamentos dos mais notáveis. Uma tartaruga verde nascida na praia do norte de São Tomé pode atravessar o Atlântico e retornar mais de 20 anos depois para escavar um buraco antes de depositar os seus ovos. As distâncias percorridas são de aproximadamente vários milhares de quilómetros e a praia de nascimento da tartaruga pode fazer apenas uma centena de metros de comprimento. A facilidade das tartarugas é apenas real em mar e as subidas obrigatórias nas praias aquando das posturas são longas e fastidiosas. É neste momento que as tartarugas são mais vulneráveis. Os ninhos são frequentemente pilhados pelos animais como os cães e os porcos selvagens. Ao favor de uma maré importante, o ninho pode ser destruído pelas ondas se a tartaruga não o escavar bastante distante. Contudo, esta distância é bem longa para as juvenis em eclosão que têm que enfrentar os primeiros predadores que são os pássaros de mar e os caranguejos. Uma vez em mar, a pressão de predação é ainda forte, e finalmente, poucas tartarugas chegarão à idade adulta. As tartarugas sobem às praias de noite e estas subidas parecem ser particularmente influenciadas pelo vento e pela maré. Recintos de incubação, onde os ovos são incubados artificialmente, foram instalados pela Ecofac com a ajuda das autoridades santomenses nomeadamente em Micoló, a fim de preservar o melhor possível os ovos, cada ano vários milhares de bebés tartarugas são então liberados em mar.



A flora e a fauna





São Tomé e Príncipe tem populações típicamente insulares, com diversas espécies endémicas e alguns géneros endémicos. 30% das espécies de pássaros, ou seja 26 exactamente, residentes nesse arquipélago são endémicos. Encontra-se muitas borboletas, periquitos, papagaios e especialmente o papagaio cinzento da ilha do Príncipe. Encontra-se também espécies mais familiares como os macacos de pequeno gabarito, algumas raras vacas, lagartos, algumas serpentes inofensivas à excepção da cobra preta que não se encontra nos lugares habitados pelos homens.



A fauna marinha é considerável, sobretudo ao largo da ilha do Príncipe: quatro espécies de tartarugas, barracudas, atuns, golfinhos, espadins negro e em certas datas algumas baleiais.



Foi recenseado cerca de 800 plantas no arquipélago, dentre as quais 120 são endémicas. Algumas flores despertam sempre a atenção dos turistas: a rosa de porcelana, a rosa vermelha-alaranjada, os bicos de papagaio.







Praias em São Tomé e Príncipe

As excelentes condições climatéricas locais existentes ao longo do ano, aliadas ao mar de água quente e límpida com cores variadas (turquesa, esmeralda e negro), onde se observa também praias de areia fina e os recursos marinhos existentes, permitem a prática de várias actividades balneares tais como a pesca do fundo, o mergulho, o ski aquático, a vela entre outras. Nos últimos anos, São Tomé e Príncipe tem servido de palco para a realização de inúmeras actividades da pesca desportiva, assim como competições de motos de água.



Fonte: www.turismo-stp.org

Nenhum comentário:

Postar um comentário