sábado, 15 de maio de 2010

Classe Média Negra!!! Leia, você vai adorar!!!!

A classe média negra

De cada seis negros que se mexem na pirâmide
social brasileira, cinco estão melhorando de vida
Daniela Pinheiro
 
advogada Vera Lucia,
de Brasília: economia investida 
na construção de uma casa 
para a família na praia
. 

Marques, da TAM: 
nos anos 70, não havia um
único piloto comercial negro. 
Hoje, são vinte.

Adão, primeiro médico negro !

 
cirurgião plástico mineiro Odo Adão tem 63 anos, é bem-sucedido (cobra de 6.000 a 8.000 reais por operação) e negro. Quando compara os desafios que enfrentou para chegar aonde chegou ao que está acontecendo com os negros hoje em dia, Adão identifica um avanço notável: "Não dá para dizer que o negro viva um momento espetacular atualmente, porque o preconceito existe e a sociedade terá de avançar muito até corrigir isso. O que percebo, no entanto, é que algo de novo está acontecendo. As portas começam a se abrir com menor resistência para aqueles que são competentes. E isso é uma vitória", afirma.
Diretor do Hospital do Câncer de Uberaba e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, amigo de Ivo Pitanguy, Adão foi o primeiro aluno negro na história da escola onde se formou, a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Também foi um dos primeiros negros brasileiros a fazer especialização em cancerologia no exterior (Houston, Estados Unidos). O fato de ser uma exceção em cada etapa de sua vida é motivo de orgulho pessoal. Seu pai trabalhava como operário na construção de ferrovias pelo interior do país e sua mãe era dona de casa. Em sua trajetória, Adão enfrentou toda sorte de preconceito. Numa ocasião, um funcionário da alfândega tentou impedi-lo de viajar para a Europa. "Ele ficava me perguntando como eu tinha conseguido comprar o bilhete aéreo", lembra Adão. "Hoje em dia, sinto que isso diminuiu sensivelmente. Afinal, com o aumento do número de profissionais negros bem-sucedidos em várias áreas, aumentou também o número de negros que viajam para o exteri Diretor do Hospital do Câncer de Uberaba e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, amigo de Ivo Pitanguy, Adão foi o primeiro aluno negro na história da escola onde se formou, a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Também foi um dos primeiros negros brasileiros a fazer especialização em cancerologia no exterior (Houston, Estados Unidos). O fato de ser uma exceção em cada etapa de sua vida é motivo de orgulho pessoal. Seu pai trabalhava como operário na construção de ferrovias pelo interior do país e sua mãe era dona de casa. Em sua trajetória, Adão enfrentou toda sorte de preconceito. Numa ocasião, um funcionário da alfândega tentou impedi-lo de viajar para a Europa. "Ele ficava me perguntando como eu tinha conseguido comprar o bilhete aéreo", lembra Adão. "Hoje em dia, sinto que isso diminuiu sensivelmente. Afinal, com o aumento do número de profissionais negros bem-sucedidos em várias áreas, aumentou também o número de negros que viajam para o exterior."

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